Implementos Agrícola e Florestal: Prefeito de Fazenda Rio Grande É Preso

Prefeito de Fazenda Rio Grande É Preso

🚨 MPPR Deflagra Megaoperação "Fake Care" em Fazenda Rio Grande: Fraude de R$ 10 Milhões na Saúde Expõe Esquema de Corrupção 🚨


MPPR Deflagra Megaoperação "Fake Care" em Fazenda Rio Grande: Fraude de R$ 10 Milhões na Saúde Expõe Esquema de Corrupção


O Ministério Público do Paraná (MPPR) deflagrou, nesta quinta-feira, 9 de outubro, a Operação Fake Care no município de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A ação é um duro golpe contra a corrupção e tem como alvo uma sofisticada organização criminosa que, conforme as investigações, desviou mais de R$ 10 milhões dos cofres públicos destinados à saúde municipal.

A gravidade do caso reside no fato de que os recursos desviados deveriam ter sido aplicados em um setor vital para a população, especialmente em serviços de testagem rápida, em um período de grande necessidade.

O Papel do MPPR e Gaeco na Desarticulação do Esquema

A investigação minuciosa foi conduzida pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos (SubJur) e contou com o apoio essencial do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) para o cumprimento dos mandados expedidos pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).

Os crimes apurados são de alta complexidade e incluem:

  • Corrupção Ativa e Passiva: Envolvimento de agentes públicos e empresários no pagamento e recebimento de propinas.
  • Contratação Direta Ilegal: Simulação de processos legais para beneficiar empresas específicas.
  • Peculato: Desvio de dinheiro público por servidores que tinham a posse ou o acesso aos bens.
  • Lavagem de Dinheiro: Tentativas de ocultar a origem ilícita dos valores desviados.

Este conjunto de crimes mostra uma articulação de alto nível dentro da administração pública municipal, com o único objetivo de enriquecimento ilícito em detrimento da saúde dos cidadãos.

A Engenhosa Mecânica da Fraude: Testes Rápidos e Propina

O que chamou a atenção dos investigadores foi o modus operandi da organização criminosa. O esquema utilizava um modelo de **contratação direcionada** para uma única empresa que, teoricamente, forneceria serviços cruciais de **testagem domiciliar (testes rápidos)** e levantamento estatístico de saúde.

No entanto, este contrato era apenas um **estratagema**. O dinheiro era superfaturado e, por meio da participação de **servidores públicos do alto escalão**, era desviado para a organização mediante o pagamento regular de **propina**. O valor exorbitante do prejuízo, que já ultrapassa **R$ 10 milhões**, é um indicativo da escala e da audácia do esquema, que se manteve ativo por um período significativo.

A investigação detalha que o superfaturamento e a não entrega ou má execução dos serviços contratados garantiam o fluxo contínuo de recursos para o grupo criminoso.

Os Alvos de Alto Escalão e as Medidas Judiciais

O Tribunal de Justiça do Paraná expediu cinco mandados de prisão preventiva, sinalizando a necessidade de segregação dos envolvidos para garantir o andamento do processo. A lista de presos causou grande repercussão:

  • O prefeito de Fazenda Rio Grande, Marco Marcondes.
  • O conhecido comentarista esportivo de Curitiba, Fernando Gomes (identificado como comentarista da Rádio Transamérica em notícias online).
  • Um auditor do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), figura chave para o controle da legalidade das contas públicas, o que agrava ainda mais a situação.

O TCE-PR, por sua vez, informou que o auditor já estava afastado das funções desde o início do ano e garantiu total colaboração com o Ministério Público para o esclarecimento completo dos fatos.

Além das prisões, o Judiciário autorizou e o Gaeco cumpriu **mandados de busca e apreensão** em diversos locais estratégicos: residências dos investigados, gabinetes na prefeitura (incluindo o do Prefeito), e sedes de escritórios em Curitiba e Fazenda Rio Grande. A busca por documentos e provas digitais é fundamental para fechar o cerco contra a organização.

Como medida cautelar adicional, foi determinada a **suspensão do exercício da função pública** de quatro dos investigados, garantindo o afastamento imediato dos cargos e impedindo a continuidade das práticas criminosas e a destruição de provas.

A Operação Fake Care reforça a atuação implacável do MPPR no combate à corrupção, especialmente aquela que desvia verbas essenciais da saúde pública.


Fontes da Informação Adicional:

  • Ministério Público do Estado do Paraná (MPPR)
  • Bem Paraná
  • Tribuna do Paraná

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